
O que poderia ser um sinal de força para a chapa encabeçada por Coriolano Coutinho (irmão do governador Ricardo Coutinho) e Ariano Wanderley (ex-diretor de Botafogo-PB e membro da Junta Administrativa da FPF), que apresentou 36 entidades subscrevendo a candidatura, pode se transformar numa grande dor de cabeça.
Isso porque a chapa “Compromisso com o Futebol”, do ex-vereador pessoense Amadeu Rodrigues, apoiado pela ex-presidente Rosilene Gomes, promete entrar com uma representação na Federação Paraibana de Futebol impugnando o registro da candidatura de “Cori”, com base no parágrafo 4º do Artigo 22 do Estatuto da entidade.
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De acordo com o advogado Hilton Souto Maior, o pedido de registro de Coriolano “está cheio de irregularidades”.
Das 36 entidades que assinaram a chapa de Coriolano (foto), oito delas já fazem parte da lista apresentada por João Máximo, cuja chapa foi a primeira a se inscrever.
E conforme a interpretação do advogado, isso inviabilizaria definitivamente a candidatura do irmão do governador da Paraíba.
– O artigo 22 é muito claro quando diz que o registro de qualquer candidatura será nulo se um clube já tiver assinado outra petição, de outra chapa. Foi o que aconteceu – disse Hilton Souto Maior.
As entidades que subscreveram a candidatura de João Máximo e depois também apareceram na relação de Coriolano são as seguintes: Inter de Teixeira, Leonel, Kashima, Avaí, Boavista, Liga Desportiva de Santa Rita, Liga Sapeense de Futebol e Liga Desportiva de Mamanguape.