Sessenta e nove municípios da Paraíba, o que corresponde a 30% do estado, estão sob alerta para perigo potencial de baixa umidade nesta sexta-feira (3). Conforme aponta o Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30%, até as 18h. O nível é bem inferior ao considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o organismo humano, entre 50% e 80%. Existe risco de danos à saúde e de incêndios florestais.
A orientação é de que moradores das localidades afetadas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico em horas mais secas, assim como exposição ao sol das horas mais quentes do dia. Em caso de dúvidas ou emergências, podem ser consultadas a Defesa Civil (telefone 199) ou o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Noventa e quatro municípios paraibanos estão sob alerta de perigo de baixa umidade nesta quinta-feira (3). O aviso é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme o órgão, a umidade relativa do ar deve ficar entre 20% e 30%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que níveis abaixo de 50% são inadequados para o organismo humano.
O Inmet orienta que moradores das cidades sob alerta evitem se expor ao sol nas horas mais quentes do dia e se desgastar fisicamente nas horas mais secas. É recomendada a ingestão de bastante líquido. Além de risco à saúde, há chance baixa de incêndios florestais. Situações de emergência devem ser comunicadas ao Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil.
Veja a lista de cidades em alerta para baixa umidade:
A lâmina pode causar irritação e ressecamento da área capilar, relata Dr. Thiago Bianco, médico especialista em transplante capilar
A gilette é a principal escolha na hora de raspar a cabeça, porém existem alguns fatores que comprovam que o uso da lâmina não é a melhor opção. Mesmo sendo mais prática, ela não é a mais indicada. O ideal é a máquina de cortar cabelo ou o próprio aparelho de barbear.
“Eu recomendo essas máquinas que conseguem um corte baixo e menos agressivo”, comenta o especialista.
Como é uma região delicada, o uso da lâmina pode desencadear pelos encravados e falhas no couro cabeludo. “Por se tratar de uma pele muito sensível, é muito fácil machucá-la. O uso da gilette pode ocasionar cortes, irritações ou até ressecamentos”, adverte o Dr.
Outra precaução importante é a grande exposição da pele ao sol, devido ao risco de câncer. Na opinião do médico, ao ficar com a pele exposta, o cuidado deve ser redobrado e diário.
Existem já alguns hidratantes específicos para a pele do couro cabeludo, e a hidratação deve ser feita sempre, assim como o uso de protetor solar, independente da opção escolhida para raspar.
Se a lâmina ainda for a escolhida, segundo o especialista, o ideal é raspar após o banho. O corte baixo do cabelo deve ser feito antes da raspagem, e cuidados como não raspar a seco e utilizar espuma ou gel para barbear são essenciais, bem como ter cautela com os movimentos realizados, que precisam ser suaves, e a finalização do processo com a hidratação do local.
Esses cuidados básicos diminuem as chances de resultados negativos.
Dr. Thiago Bianco, médico expert em transplantes capilares
Considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante microfolicular guiado por vídeo, Dr. Thiago Bianco está apto para falar sobre qualquer assunto ligado à queda de cabelo (causa e tratamento) para homens e mulheres. Graduado em Medicina em 2006, especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site:http://www.thiagobianco.com.br
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um alerta sobre riscos relacionados à venda e aplicação de vacinas em farmácias e drogarias. O posicionamento da entidade acontece devido à liberação do procedimento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na semana passada. A SBP pediu que a medida fosse suspensa. De acordo com a reivindicação, a liberação pode causar à saúde da população, em especial de crianças e adolescentes.
“Entre os problemas identificados pelos pediatras na medida anunciada estão fatores como, a inexistência de médicos nas farmácias e drogarias, que devem estar presentes em locais de vacinação para diagnosticar casos de eventos adversos nas suas múltiplas formas de manifestação”, justifica a entidade, em nota divulgada à imprensa.
No texto, a SBP também argumenta que a existência de uma rede de vacinas em postos de saúde e hospitais, com distribuição gratuita, tornaria a medida desnecessária, “pois farmácias costumam funcionar nas proximidades desses serviços públicos”.
“Permitir a venda e aplicação de vacinas em drogarias e farmácias banaliza seu uso e torna a vacinação mais um produto com finalidade comercial do que uma estratégia para a prevenção de doenças”, finaliza a nota.
Outro lado
De acordo com a Anvisa, a resolução que autoriza venda e aplicação de vacinas em farmácias estabelece exigências para estabelecimentos que vão oferecer o serviço. Esses devem estar inscritos no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), disponibilizar o calendário nacional de vacinação e os tipos de medicamentos disponíveis aos clientes.
Em cada local é obrigatória a designação de um responsável técnico e a contratação de profissionais habilitados para aplicar vacinas, com a realização de capacitações constantes. As instalações precisam ser adequadas e seguir parâmetros estabelecidos nas normas do setor, como ambiente refrigerado para armazenar as vacinas e cuidados no transporte dos materiais para não prejudicar a qualidade.
As regras aprovadas pela Anvisa também preveem obrigatoriedade de registro das informações nos cartões de vacinação e de erros ou problemas no sistema da agência e liberdade para emitir Certificados Internacionais de Vacinação.
A produção de etanol do Nordeste e, consequentemente, na Paraíba, está ameaçada, porque o governo federal, em benefício dos EUA, retirou a taxação de 20% sobre as importações do etanol de milho, que representam o dobro da produção do Nordeste. Apenas nos primeiros cinco meses de 2017, o volume comprado dos americanos foi 45,7% superior ao somatório dos 12 meses de 2016. Com isso, a produção no Nordeste corre o risco de ser interrompida após o fim da próxima safra, que se inicia em agosto.
A grave denúncia é do Sindalcool-PB (Sindicato das Empresas de Produção de Álcool do Estado da Paraíba) e do FNS (Fórum Nacional Sucroenergético) que garantem ser a ameaça à economia da Paraíba, uma consequência direta da importação de etanol dos Estados Unidos e da política de variação de preços da gasolina e do diesel praticada pela Petrobras. Sem conseguir ocupar o mercado nacional, os produtores brasileiros do combustível feito a partir da cana-de-açúcar – principalmente os do Nordeste – podem precisar interromper a produção.
Dobro do Nordeste
Dados do FNS informam que as perdas na indústria brasileira estão sendo estimadas em R$ 2 bilhões em razão das importações oportunistas e dos subsídios financeiros destinados a expansão das exportações americanas. Os excedentes de produção de milho e de etanol alcançam nos Estados Unidos mais de quatro bilhões de litros.
“As importações americanas para o Brasil representam 25% do volume exportado, o dobro da produção do Nordeste. Recentemente houve elevação do imposto de importação na China para 30%, nada justifica para o governo brasileiro continuar mantendo alíquota do imposto de importação em zero”, disse o presidente do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.
Para tentar evitar um cenário mais drástico de interrupção da produção, os produtores de etanol do Brasil se reuniram com o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, na semana passada. A intenção foi sentir o apoio do governo para o andamento de uma Medida Provisória que volte a aplicar uma taxa sobre o etanol americano e de uma política de previsibilidade de preços do combustível, para reduzir os impactos negativos sobre o etanol da variação mais constante da gasolina. Seguindo um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, o combustível americano concorrente entraria no País com uma taxa de 17%.
“O imposto de importação é um imposto regulatório, contudo, no atual momento a renúncia de receita desse imposto agrava as dificuldades para o fechamento de contas públicas e destrói a indústria brasileira de fabricação do Etanol”, destacou o Presidente.
No acumulado de janeiro a maio de 2017, as importações de anidro já somam US$ 542.560.292,00, de acordo com os dados do MDIC.
A renúncia de receita em imposto de importação pelo Governo Federal, é da ordem de US$ 118.020.653,17,ou equivalente à R$375.305.677,08 apenas nestes primeiros cinco meses de 2017. Este resultado é 45,7% superior ao somatório dos 12 meses do ano anterior. Números absurdos que causam erosão na capacidade de produção brasileira, com desemprego e perda de capacidade produ
Bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerante diet, podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e demência. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Boston, publicada na revista científica americana Stroke.
De acordo com o estudo, tomar pelo menos uma lata de refrigerante diet por dia está associado a um risco quase três vezes maior de sofrer um acidente vascular cerebral ou desenvolver demência.
O estudo ressalta, no entanto, que a versão “normal” das bebidas, adoçadas com açúcar, não está associada ao risco de desenvolver qualquer uma dessas condições, contrariando algumas pesquisas já realizadas anteriormente.
“Não foi surpresa descobrir que a ingestão de refrigerante diet está associada com acidente vascular cerebral e demência. O que me surpreendeu foi que a ingestão de bebidas adoçadas com açúcar não está associada a esses riscos, porque as bebidas com açúcar são conhecidas por não serem saudáveis”, disse Matthew Pase, que coordenou a pesquisa, em entrevista à CNN.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que não conseguiram provar uma relação direta de causa e efeito entre a ingestão de bebidas adoçadas artificialmente e o aumento do risco de derrame e demência. Segundo eles, trata-se de uma associação, já que o estudo se baseia em observações e dados fornecidos por meio de um questionário sobre hábitos alimentares.
A pesquisa
Cerca de 4 mil pessoas participaram da pesquisa, que organizou dois grupos de estudo por faixa etária: 2.888 adultos com mais de 45 anos (para analisar a incidência de derrame) e 1.484 com mais de 60 anos (para avaliar os casos demência). Os dados, coletados por meio de questionários, foram cedido pelo Framingham Heart Study, extenso projeto da Universidade de Boston sobre doença cardiovasculares.
Os pesquisadores analisaram a quantidade de bebidas e refrigerantes diet e normal ingerida por cada participante, em diferentes momentos, entre 1991 e 2001. Em seguida, compararam com o número de pessoas foram vítimas de derrame ou demência num prazo de 10 anos . No período, foram observados 97 casos de acidente vascular cerebral (82 isquêmicos, causado por vasos sangüíneos bloqueados) e 81 de demência (63 compatíveis com Alzheimer).
“Após fazer ajustes por idade, sexo, educação (para análise da demência), ingestão calórica, qualidade da dieta, atividade física e tabagismo, maior consumo recente e maior de refrigerantes adoçados artificialmente foram associados a um risco maior de AVC isquêmico e demência, como a doença de Alzheimer”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, aqueles que consumiam pelo menos uma lata de bebida diet diariamente eram 2,96 vezes mais propensos a sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico e tinham 2,89 vezes mais tendência a desenvolver o mal de Alzheimer do que aqueles que bebiam menos de uma vez por semana.
Outros estudos
Essa não é a primeira vez que bebidas diet são associadas ao desenvolvimento de problemas de saúde. A pesquisa cita o estudo Northern Manhattan, que teria revelado que “o consumo diário de refrigerante adoçado artificialmente estava ligado a um risco maior de incidentes vasculares, mas não de acidente vascular cerebral”.
Outro exemplo mencionado é o Nurses Health study and Health Professionals, que mostrou que “o alto consumo de açúcar e refrigerantes adoçados artificialmente foi associado a um risco maior de derrame”.
Anti-inflamatórios podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses (iStock/Getty Images)
Um novo estudo publicado recentemente pela revista científica European Heart Journal apontou que medicamentos utilizados para combater dores e inflamações podem colocar em risco a saúde do coração. A pesquisa apontou que o uso dos anti-inflamatórios não-esteroides, conhecidos pela sigla AINEs, diclofenaco e ibuprofeno está associado a um aumento no risco de infarto.
Não é a primeira vez que essa categoria de remédios é relacionada à ocorrência de eventos cardíacos graves. Em setembro passado, outro levantamento associou os AINEs a um risco aumentado de insuficiência cardíaca. Para o estudo atual, os pesquisadores analisaram as paradas cardíacas registradas na Dinamarca em um período de nove anos, entre 2001 e 2010. Do total de 29 mil pessoas que sofreram uma parada cardíaca, 3 mil delas haviam utilizado um anti-inflamatório desse tipo até 30 dias antes do ataque — o que equivale a 12% do total. O levantamento mostrou que os mais consumidos naquele país antes do evento cardiovascular eram o ibuprofeno (51%) e o diclofenaco (21%).
O estudo apontou ainda que o aumento do risco de parada cardíaca com o uso do ibuprofeno supera os 30%, enquanto o uso do diclofenaco pode aumentar a incidência em 50%. Os especialistas alertam que aqueles que têm diagnóstico de doença cardiovascular, como hipertensão, devem ter cuidado redobrado.
“Permitir que esses medicamentos sejam adquiridos sem receita médica e sem qualquer conselho ou restrição envia uma mensagem ao público que eles estão seguros”, disse Gunnar Gislason, coautor do estudo em uma nota reproduzida pela Sociedade Europeia de Cardiologia. “Nosso estudo reforça a evidência de efeitos cardiovasculares adversos dos AINEs e confirma que eles devem ser levados à sério e usados apenas após consulta com um profissional de saúde”.
De acordo com a bula do ibuprofeno, “dados epidemiológicos sugerem que o uso de ibuprofeno, particularmente na dose mais alta (2400 mg diariamente) e em tratamento de longa duração, pode estar associado a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos (trombose) com infarto do miocárdio ou derrame”. E adiciona: “estudos epidemiológicos não sugerem que doses baixas de ibuprofeno (menos que 1200 mg diariamente) estejam associadas com o aumento do risco de eventos trombóticos (tromboses) arteriais, particularmente infarto do miocárdio”.
Na bula do diclofenaco, a fabricante também aponta que o medicamento não é indicado para quem tem doenças cardiovasculares e que pacientes de risco devem ter acompanhamento médico. “Se você tiver doença no coração estabelecida ou nos vasos sanguíneos (também chamada de doença cardiovascular, incluindo pressão arterial alta não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquêmica cardíaca estabelecida, ou doença arterial periférica), o tratamento com diclofenaco sódico geralmente não é recomendado.”
A Paraíba ainda corre o risco de perder o Porto de Cabedelo e que as cargas sejam levadas para os Estados vizinhos, caso as obras de dragagem para aprofundar o calado não sejam concluídas. A afirmação é do deputado estadual, Artur Filho (PRTB). A presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, nega o risco, mas admite que donos de navios podem desviar a rota por conta do tamanho do calado.
Já o deputado é contundente. “Se a situação continuar como está, o porto se transformará em um terminal, apenas deixando de ter o status de porto, pois não tem capacidade para receber os navios de grande e médio porte mais, devido ao pouca profundidade do calado que atualmente possui apenas nove metros”, afirmou o parlamentar.
Para Artur Filho, as obras da dragagem para aprofundar o calado para 11 metros ainda não foram concluídas por falta de vontade política da bancada federal paraibana (deputados e senadores). “Se a bancada da Paraíba tivesse 20% da disposição com que estão lutando pela transposição a situação do Porto já teria sido resolvida a bastante tempo e ele estaria gerando mais emprego, renda e recursos para o município e para o Estado”, acredita Artur Filho.
Carga de granito
Artur Filho denunciou ainda que há 20 dias o Porto de Cabedelo deixou de receber uma carga de granito devido incapacidade para atracar o navio que trazia o mineral. “Perdermos o granito, porque o porto com o calado de nove metros só consegue retirar 35 mil toneladas. Esse e esse granito foi para o Porto de Pecém, no Ceará, porque lá se carrega 50 mil toneladas. Há menos de 30 dias, o Porto de Santa Catarina recebeu um investimento do governo federal de R$ 200 milhões para obras de dragagem no seu calado. Aqui o que temos recebido do governo da época de Dilma para cá foi míseros R$ 6 milhões para a iluminação do porto”, reclamou o deputado.
Artur Filho fez um apelo aos parlamentares paraibanos. “Precisamos nos unir e convocar a bancada federal. Essa dragagem custa no máximo 55 milhões. O que é R$ 55 milhões perto de um bilhão que a presidente Dilma mandou para o porto de Cuba, perto de R$ 200 milhões que o governo Temer mandou para o Porto de Santa Catarina?”, indagou o parlamentar.
Gilmara nega possibilidade
A presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, informou que a Paraíba não corre o risco de ficar sem o Porto, contudo, muitos armadores (donos dos navios) poderão desviar suas rotas para portos que possuam um calado maior, uma vez que será mais rentável para eles. “Mas, estamos trabalhando junto com a bancada federal para a conclusão da dragagem para 11metros ou aprofundamento para 12 metros no intuito de isso não ocorrer”, afirmou Gilmara Timóteo.
Segundo ela, a atual infraestrutura do Porto de Cabedelo permite a movimentação de mais de dois milhões de toneladas por ano. “Estamos a cada dia aperfeiçoando mais a infraestrutura do Porto para trabalhar com mais folga e agilidade nas importações e exportações”, afirmou à executiva.
Gilmara Temóteo que a companhia Docas está em contato direto com as empresas importadoras e exportadoras, além dos operadores portuários e empresas arrendatárias para manter todas as cargas e buscar outras novas para o Porto de Cabedelo.
Para mudar essa realidade atual, Gilmara Temóteo disse que é preciso que o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação civil seja mais célere nos processos de arrendamento de novas áreas para instalação de novas empresas e também nos processos de dragagem dos portos.
“O que a legislação portuária permite o Governo do Estado fazer, nós estamos fazendo, que é a manutenção e novos investimentos na infraestrutura da área primária do porto. Estamos trabalhando, junto com outras secretarias do Estado, no intuito de dar incentivos para instalação de novas empresas e movimentação de novas cargas”, informou a presidente da Companhia Docas.
Perda de carga
Após perder parte de carga de granito, o Comitê em defesa do Porto de Cabedelo está pedindo socorro à bancada federal no Congresso para viabilizar a liberação de verbas para conclusão das obras de dragagem do calado do equipamento. O deputado federal Efraim Moraes (Democratas) foi escolhido para articular a solicitação da verba junto ao governo Federal.
De acordo com Efraim, é preciso de aproximadamente R$ 50 milhões para concluir as obras do calado do Porto de Cabedelo. “Atualmente o calado possui apenas nove metros de profundidade e precisa ser aprofundado. Com a conclusão da obra o ele passará para 11 metros e pode receber navios de grande porte e que nós não percamos mais cargas que estão indo para os estados vizinhos”, afirmou Efraim Filho.
Ele disse ainda que no dia 10 de abril o Comitê em Defesa do Porto de Cabedelo promoverá um café da manhã em que deverá reunir a bancada federal para buscar alternativas imediatas para viabilizar a conclusão das obras de drenagem do Porto.
Todos conhecemos a relação entre fumar cigarro e o aumento do risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, como o AVC. Entretanto, o cigarro também tem uma relação com doenças neurodegenerativas, menos conhecida, que discutiremos abaixo.
Primeiro, sabemos que o envelhecimento é o principal fator de risco não modificável para doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Quando analisamos Alzheimer, entretanto, além da questão “idade” fatores de risco clássicos para doenças vasculares como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia são também fatores de risco que podem deflagrar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
Segundo, sabemos que existem aqueles indivíduos em uma zona de fronteira conhecida por “comprometimento cognitivo leve”, quando o indivíduo tem normalmente um problema cognitivo importante, mas que não o impede de exercer suas atividades de vida diária. A importância de fatores de risco como fumar cigarro neste contexto é que indivíduos com comprometimento cognitivo leve terão mais chance para converter em Alzheimer se fumar um cigarro que indivíduos não-tabagistas. Assim, evitar o cigarro é uma atitude essencial para diminuir as chances de Alzheimer.
Em relação à doença de Parkinson, paradoxalmente, estudos em modelos animais e estudos epidemiológicos em humanos já demonstraram que a nicotina pode ter um efeito neuroprotetor. Isto mesmo, neuroprotetor. Este mecanismo é complexo e envolve liberação de neurotransmissores, modulação de apoptose e necrose, função imune e aumenta produção fatores tróficos (Trends in Neuroscience v. 27, p.561-8; 2004). Na vida real isto não é tão simples, uma vez que junto com a nicotina centenas de outros produtos extremamente tóxicos/cancerígenos são aspirados em um cigarro e não se recomenda, em hipótese alguma, fumar cigarro para evitar ou atrasar doença de Parkinson.
Como na própria doença de Alzheimer, o tabagismo associado a outros fatores de risco para doenças cerebrovasculares acaba contribuindo para piora dos sintomas parkinsonianos, em particular, no surgimento de sintomas não-motores como a própria demência associada à doença de Parkinson.
Evitar o tabagismo, mesmo passivo, é uma atitude importante para se ter um cérebro saudável por bastante tempo. Mais do que isto, evitar o tabagismo pode influenciar no desenvolvimento ou no surgimento de complicações relacionadas a doenças neurodegenerativas.
A Secretaria Municipal de Saúde está ofertando a vacina que protege contra a Febre Amarela para quem vai viajar para áreas de risco. A medida está sendo adotada pelo Ministério da Saúde, em todo o país, como forma de evitar a expansão no número de casos da doença, que tem ocorrido em vários estados brasileiros.
A vacina é oferecida no Setor de Imunização do Hospital Municipal Doutor Edgley Maciel, mas é necessário fazer o agendamento pelo telefone 3310-6335. “As pessoas ligam e informam a data a viagem e nós agendamos a vacinação para o dia mais adequado, já que é interessante que a vacina seja tomada pelo menos dez dias antes da viagem. As pessoas precisam levar algo que comprove que viajarão para as áreas de risco”, informou a coordenadora de Imunização do município, Miralva Cruz.
As áreas consideradas de risco pelo Ministério da Saúde são os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Maranhão, Piauí, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O número de casos da doença vem subindo nos últimos meses, principalmente nas zonas rurais do estado de Minas Gerais. Em todo o país já foram notificados 421 casos suspeitos de Febre Amarela, sendo 87 mortes.
A vacina é administrada em duas doses. Nas crianças, a vacina é aplicada aos nove meses de vida e aos quatro anos de idade. No caso dos adultos, que não se vacinaram quando eram crianças, a primeira dose é aplicada a qualquer tempo e a segunda deve ser dez anos depois. “Com duas doses a pessoa estará protegida para o resto da vida e a eficácia é de 95%”, explicou Miralva.
Para as pessoas do município de Campina Grande que não vão se deslocar para esses estados onde há ocorrência confirmada da doença, não há necessidade de se vacinar porque, segundo o Ministério da Saúde, não há risco de contaminação.
As contraindicações são para as crianças menores de seis meses de vida, gestantes, idosos, mulheres que amamentam, pacientes de câncer e que fazem uso de medicamento imunodepressor.
A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus transmitido por mosquitos, inclusive pelo Aedes aegypti. A doença causa febre, calafrios e amarelidão dos olhos, mas também pode provocar insuficiências hepática e renal, além de outros sintomas, e levar à morte. Há muitos anos sob controle no Brasil, o vírus voltou a se manifestar e, por isso, a imunização está sendo oferecida como forma de prevenção.