O senador Wilson Santiago (PMDB) rebateu nesta segunda (9), as acusações de participar de um esquema de sonegação fiscal que teria causado rombo de mais de R$ 34 milhões aos cofres públicos e contratação de laranja.
O peemedebista garantiu que tem documentos para comprovar que não existe nada contra sua pessoa. Na denúncia contra o senador, o subprocurador Gustavo César Porto, descreve uma série de graves irregularidades cometidas por Wilson Santiago. Desde a presença de “laranjas à frente dos negócios da família” até transferências de bens para terceiros numa tentativa de fugir de processos judiciais e do pagamento das dívidas.
Santiago comentou que a sua empresa não é a que está sendo fiscalizada pela justiça federal, ele explicou ainda que a empreiteira Terradrina Construções tem 28 anos de existência como empresa individual e limitada e que não existe nenhuma comprovação de sonegação contra ela nas certidões.
A Justiça Federal considerou que o parlamentar estava tentando fugir da dívida fiscal, repassando o patrimônio em nome da empresa Adrina para a construtora Terradrina, uma empreiteira, segundo o subprocurador Porto, aberta exclusivamente para driblar a Justiça nos processos de execução fiscal.
O senador rebateu afirmando que apenas comprou um terreno da empresa Adrina e que os outros bens foram vendidos a terceiros. “Para a Terradrina foi só esse terreno”, conta. O peemedebista explicou que foi depositado o valor da avaliação do terreno em juízo, já que a empresa teve seus bens indisponíveis até a apuração do processo. “Dei a garantia em dinheiro depositado em poupança para ser liberado quando terminar a fiscalização contra a empresa que vendeu o terreno”, diz.
Segundo Santiago, um dos sócios da empresa investigada é seu cunhado, mas enfatizou que a Terradrina não está sob investigação e não tem ligações com as possíveis ilicitudes da Adrina.
Marília Domingues
Paraíba.com.br
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