Mulheres obesas desenvolvem câncer de mama mais cedo. Foi o que apontou um estudo realizado pela Universidade de Granada e publicado na revista espanhola Nutrición Hospitalaria.
Os pesquisadores observaram, de janeiro de 2009 a setembro de 2010, 524 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que se tratam no hospital universitário San Cecilio em Granada, na Espanha. Eles avaliaram o estado nutricional dessas pacientes (peso normal, obesidade e obesidade mórbida) e a idade no momento do diagnóstico. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama não participaram do estudo.
Os cientistas descobriram que a obesidade feminina está associada a um diagnóstico mais cedo de câncer de mama. A descoberta contrasta com os resultados obtidos em outros estudos que mostravam que indivíduos com maior índice de massa corporal teriam menos riscos de desenvolver a doença.
O estudo também apontou que as mulheres que tiveram a doença diagnosticada muito cedo foram as que começaram a menstruar antes dos 10 anos de idade. Assim, a idade da menarca é determinante no desenvolvimento e diagnóstico de câncer de mama, especialmente em mulheres com obesidade mórbida.
Ainda que fatores genéticos e histórico familiar sejam fatores muito relevantes (cerca de 18% das mulheres obesas tinham fatores genéticos para desenvolver a doença), o estudo prova que a obesidade é um dos fatores para desenvolver o câncer mais cedo.
OUTUBRO ROSA
Durante este mês, a Unimed João Pessoa está participando do Movimento Outubro Rosa, uma mobilização mundial para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), até o final do ano devem ser registrados 49.240 casos novos de câncer de mama no Brasil. Destes, 550 na Paraíba.
Uma das ações do Outubro Rosa é a iluminação de prédios e monumentos históricos com a cor rosa. Por conta disso, o Hospital Unimed João Pessoa ganhou a iluminação especial, que ficará até o final do mês.
O Movimento Outubro Rosa surgiu nos Estados Unidos na década de 90 para estimular a participação da população, empresas e entidades na conscientização da prevenção do câncer de mama. A campanha chegou ao Brasil em 2002 por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
A mobilização contribui para o terceiro e quinto Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que buscam, respectivamente, “igualdade entre os sexos e valorização da mulher” e “melhorar a saúde materna”.
Assessoria UNIMED para o Focando a Notícia
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