O sexo só é ótimo quando as duas pessoas sentem prazer. Quando se torna estressante, em decorrência da frequência ou prática sexual para um dos cônjuges, é indesejável e, com o tempo, até evitado.
Não existe uma frequência semanal indicada, cada casal tem seu ritmo.
O tempo de duração é variado, pode acontecer uma rapidinha prazerosa, bem como uma transa mais demorada, e os dois aproveitam para retirar o máximo de prazer com um sexo mais elaborado.
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Outro aspecto que pode prolongar a duração é a dificuldade do homem para ejacular, indicando uma disfunção. Ou, na medida em que sua idade avança e a sensibilidade do pênis diminui, ele necessita de mais estímulos físicos e mentais. Nessa fase, as rapidinhas deixam de acontecer, aumentando o tempo de carícias e o uso de fantasias.
Por outro lado, há homens jovens que superaram a fase da autoafirmação. A transa deixou de ser apenas um desafio para provar seu desempenho e a potência do seu pênis. Aproveitam melhor o sexo controlando a ejaculação e curtindo mais as preliminares.
Cara leitora, não sei a idade do seu parceiro, nem a maneira como transam, portanto a demora no sexo pode vir de outros fatores.
A duração da transa não parece ser o seu maior problema, inclusive pode ajudá-la a atingir o orgasmo. Acredito que a frequência sexual diária é demais para quem chega muito cansada do trabalho.
Meu conselho: converse com seu parceiro e entrem num acordo sobre o número satisfatório de relações sexuais para ambos. Não faça nada que pese como uma cobrança para você mesma: ele pode lidar com a frustração. Assim, o sexo não será afetado por uma desmotivação total no futuro.
Mas, para aqueles dias em que você está com baixa motivação ou energia para o sexo e mesmo assim quer dar prazer ao parceiro, algumas dicas ajudam a facilitar o gozo:
– Massagear suavemente a glande (cabeça do pênis) com a ponta dos dedos ou a mão, usando um gel lubrificante a base de água para facilitar. Ou, com a ponta da língua, faça movimentos rotativos e leve sucção da glande com a boca;
– Masturbar e ao mesmo tempo tocar com a ponta dos dedos da outra mão o ânus ou os testículos, faz aumentar rapidamente a excitação;
– Estimular a próstata, com os dedos médio e indicador na região do períneo (local entre o saco escrotal e o ânus), ou massagear a próstata pelo ânus. Esta última prática nem sempre é bem aceita, por um preconceito masculino;
– Massagear levemente com os dedos ou a língua os testículos. Nesse momento tocar o períneo, o ânus ou sugar suavemente cada bolinha, colocando-a dentro da boca, pode levar o homem rapidamente ao orgasmo.
Fátima Protti é psicóloga, terapeuta sexual e de casal. Pós-graduada pela USP e autora do livro “Vaginismo, quem cala nem sempre consente”.
iG
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