No Brasil, as religiões de origem africana, especialmente o candomblé, foram dominadas pelas mulheres. Comumente chamadas de “mães de santo”, as yalorixás, também são consideradas nos ambientes dos terreiros como zeladoras ou cuidadoras dos orixás, inkices, vodunces e outras entidades e guias espirituais. Parte dessas sacerdotisas que atuam no Nordeste brasileiro estarão em João Pessoa, participando de um encontro, entre os dias 10 e 12.
A abertura do evento vai ocorrer na noite desta sexta-feira, 10, na Fundação José Américo, na praia do Cabo Branco, a partir das 19 horas. No dia seguinte estão previstas “salas de conversas” e plenárias.
Segundo a Yá Dagã Dulce de Oyá, uma das organizadoras do evento, a intenção é promover o intercâmbio religioso entre as mulheres do candomblé, umbanda e da jurema sagrada na região.
No sábado, 11, uma das discussões vai girar em torno do tema “Direitos humanos no resgate à ancestralidade”. As mulheres de terreiros paraibanas e do Nordeste devem discutir no evento ainda questões sobre ética religiosa, auto-afirmação religiosas e sustentabilidade.
Assessoria de Imprensa para o Focando a Notícia
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