A área econômica do governo apresentou nesta terça-feira (5), na proposta do pacto federativo, a criação da figura do “estado de emergência fiscal”.
A medida faz parte do pacote com três propostas de emendas à Constituição enviado pelo governo ao Congresso:
No “estado de emergência fiscal”, mecanismos de ajuste (contenção de gastos) seriam acionados automaticamente se:
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a medida evitará que crises fiscais durem mais de dois anos.
“Nenhuma crise fiscal dura mais do que um ano ou dois, pois as despesas ficam travadas automaticamente. Paga todo mundo, só trava absurdo, que é dar aumento com as contas desequilibradas”, disse Guedes.
Como faz parte de um pacote econômico enviado pelo governo ao Congresso nesta terça, a regra do “estado de emergência fiscal” ainda precisa ser analisada e aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Entre os pontos que serão acionados para conter os gastos estão:
O governo propõe ainda o conceito de “realismo orçamentários”, dentro de uma “nova ordem fiscal”. Pelas diretrizes propostas, leis e decisões judiciais que criam despesas só terão eficácia quando houver previsão no orçamento.
Além disso, benefícios fiscais serão reavaliados a cada quatro anos.
“No âmbito federal, a partir de 2026, não poderão ultrapassar 2% do PIB. Enquanto estiver acima desse teto, não pode haver concessão, ampliação ou renovação de benefício tributário”, propõe a área econômica.
O pacote apresentado pelo governo nesta terça contém três propostas de emenda à Constituição (PEC). São elas:
G1
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