Na véspera do jogo pela copa contra o Poltava, o zagueiro dos ‘mineiros’ deu uma entrevista à assessoria de imprensa do clube.
– Márcio, a partir deste ano foi introduzida uma novidade na Copa da Ucrânia: é necessário jogar duas partidas com cada um dos times: um em casa e outro fora. Qual a sua opinião sobre isso?
– Acho que no geral é bom, porque nesse caso ambas as equipes vão ter as mesmas possibilidades – tanto para ganhar, como para perder. E, claro, o primeiro jogo é sempre mais difícil.
CURTA o FOCANDO A NOTÍCIA no Facebook
– Depois do jogo contra o Zorya, o time explicou a derrota com a subavaliação do adversário. Como se sabe, o Poltava também não é o adversário mais forte de todos. Não haverá o perigo de surgir de novo essa subavaliação?
– Não. Acho que em campo estão sempre onze jogadores contra outros onze. E não faz diferença, se eles ganharam ou perderam na última partida. Os confrontos são todos diferentes e, portanto, todo jogador tem de estar preparado para tudo o que surgir.
– Até que pondo um gol rápido é importante nos jogos pela copa?
– Não é uma questão de jogo pela copa. Simplesmente a maioria das equipes, quando enfrenta o Shakhtar, joga na defesa. Por isso, naturalmente, quanto mais cedo a gente marcar, melhor. Sim, isso é importante.
– O que você acha: que já se adaptou bem ao Shakhtar ou ainda tem algumas coisas que precisa entender?
– Do ponto de vista pessoal, então já fiz amizade com todo mundo, temos uma boa convivência. Do ponto de vista do futebol, cada dia que passa aprendo mais coisas novas.
– Como novato, o que agora é mais difícil para você no Shakhtar?
– Provavelmente é o ritmo de treinamento. No Shakhtar ele é bem diferente do que era no Metalist. Por isso ainda é um pouco difícil para mim. Mas eu estou melhorando os meus indicadores de desempenho todos os dias.
– E o que você acho mais fácil de tudo?
– Inicialmente fiquei preocupado que seria difícil de me comunicar com a equipe. Mas aí, quando entendi o que significa esta diáspora brasileira no Shakhtar, me dei imediatamente conta de que seria muito fácil encontrar uma linguagem comum aqui.
– Você dá a impressão de ser uma pessoa muito calma e equilibrada. É realmente assim?
– Sim, é assim mesmo. É verdade.
– Mas, com esse caráter, como é que você consegue mostrar em campo qualidades de lutador?
– Acho que deve ser assim para cada jogador. Na vida, ele deve ser uma pessoa, mas no futebol, outra. E aí ele pode inclusive mostrado mesmo agressão.
– Ou seja, no campo você se torna agressivo?
– Não é tanto agressivo quanto mais persistente.
– No momento que você se mudou para o Shakhtar teve alguma conversa com Mircea Lucescu sobre as suas tarefas?
– Em princípio, tudo aconteceu tão rápido… Quando eu vim para o clube, a gente nem sequer tinha tempo para conversar direito. Fomos logo treinando. Mas, pessoalmente, eu sei o que quero e o que procuro alcançar aqui. Mas que isso seja por enquanto um segredo.
Assessoria de Imprensa do FC Shakhtar Donetsk
Comentários