Um empresário de 46 anos foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (2) em seu estabelecimento no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. De acordo com a polícia, ele é suspeito de fraudes relacionadas à negociação de veículos e de ameaçar de morte e intimidar vítimas e testemunhas quando as fraudes eram descobertas.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito adquiria veículos sinistrados, ou seja batidos, de leilões judiciais e os repassava como sendo veículos regulares, omitindo dolosamente estas circunstâncias e ao ser procurado pelas vítimas, para que a situação fosse resolvida, o suspeito passava a intimidá-las, informando ser homicida, perigoso e dizendo não temer nenhum tipo de represália, chegando a ameaçar de morte algumas pessoas, motivo pelo qual as fraudes não eram noticiadas.
ACOMPANHE O FOCANDO A NOTÍCIA NAS REDES SOCIAIS:
Entretanto, segundo a polícia, há uma semana, a delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa atendeu uma das vítimas do suspeito, que realizou a denúncia e, consequentemente, as investigações foram iniciadas.
As investigações da polícia confiram as denúncias e descobriu-se, ainda, que o proprietário da oficina já respondeu a processo criminal por homicídio. A polícia informou que vai continuar as investigações, objetivando descobrir se mais veículos foram negociados de maneira fraudulenta e se mais pessoas estão envolvidas nas fraudes noticiadas.
No decorrer da operação, conforme a polícia, foram descobertos centenas de documentos de veículos negociados pelo suspeito, com fortes indícios de irregularidade – veículos com restrições administrativas, o que indica que os veículos podem ser objetos de outras fraudes. E foram encontrados documentos de veículos de pelo menos seis estados diferentes.
O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de apropriação indébita, estelionato qualificado contra idoso e ameaça, podendo ser condenado a mais de 14 anos de prisão pelas condutas praticadas. Ele vai permanecer na carceragem da Central de Polícia, aguardando seu encaminhamento à audiência de custódia, na sexta feira.
G1
Comentários