Autoridades afirmam que o material depositado oferece grande risco aos panamenhos.
Mesmo com o material há décadas estocado em um depósito, as autoridades locais afirmam que ainda há um grande perigo de derramamento químico, que poderia causar graves prejuízos ao meio-ambiente.
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Após insistência do governo do Panamá, Washington fez um acordo para limpar o local até 2014. Em carta entregue ao El Pais, o chanceler panamenho, Fernando Núñes, afirma que, além dos EUA, Reino Unio e Canadá também utilizaram o território da país como depósito de arsenal químico durante os períodos de guerra e “nunca retornaram” para se desfazer do material.
A informação sobre o depósito de armas químicas no Panamá surge no momento que a Organização das Nações Unidas (ONU) trabalha na Síria para destruir o arsenal do país. Em nota oficial, a entidade afirmou nesta quinta-feira (3) que uma equipe de peritos alcançou “progresso inicial encorajador” em seu trabalho com a finalidade de eliminar o arsenal sírio de gás venenoso.
“Os documentos entregues ontem pelo governo sírio parecem promissores, segundo os membros da equipe, mas novas análises, em especial de diagramas técnicos, serão necessárias e algumas outras questões ainda precisam ser respondidas”, diz um comunicado da ONU.
A equipe internacional consiste de especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), de Haia, e pessoal da ONU que dá assistência a seu trabalho. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU exigiu por unanimidade a eliminação do arsenal de armas químicas da Síria.
Fonte: Opera Mundi
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