“Ficamos surpreendidos com o contato do Fantástico, não imaginava, o processo corre em segredo de justiça”, disse.
Eduardo também cobrou explicação das autoridades policiais a respeito da morte da principal testemunha, um flanelinha que acusou padres de pagar para ter relações sexuais com ele.
“Como a sentença havia sido mandada para diversos órgãos, como a Unicef, atendemos às questões teóricas tratadas. A verdade é que houve uma carta denúncia, mas a investigação do Ministério Público não se ateve apenas a ela, ouvimos mais de dez testemunhas no Inquérito Civil e outras tantas a instrução processual. Quando concluímos o inquérito civil e chegamos à conclusão que houve exploração sexual no âmbito da igreja católica”.
De acordo com Varandas, o Ministério Público, ingressou com uma ação, o inquérito foi presidido sem nenhuma vinculação com os segmentos católicos ou partidários e durante a condução do inquérito uma testemunha foi assassinada. “Solicitamos explicação da Polícia Militar se havia alguma conclusão a respeito, mas nada nos foi encaminhado de forma definitiva e era nossa principal testemunha”, disse.
O procurador destacou ainda que a Justiça do trabalho acolheu o pleito parcialmente e a arquidiocese foi condenada. Durante a investigação foi solicitado auxílio à Polícia Federal e outros órgãos para poder de fato apurar a questão.
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