Os bens da empresa haviam sido bloqueados em ação cautelar, no mês de julho deste ano. Na época, as atividades do grupo foram suspensas por decisão judicial. O congelamento do esquema BBom foi resultado de uma força-tarefa nacional formada pelo MPF e pelos MP estaduais (entre eles, o de Goiás). O caso soma-se a outras investigações de pirâmides financeiras pelo país como no caso da TelexFree.
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A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil, configurando crime contra a economia popular (Lei nº 1.521/51). Para o MPF, a BBom é um exemplo dessa prática criminosa, já que os participantes seriam remunerados somente pela indicação de outros indivíduos, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos.
Saiba a diferença entre marketing multinível e pirâmide financeira
Na Bbom, o produto que supostamente sustentaria o negócio das empresas seria um rastreador de veículo. Segundo o MPF, assim como em outros casos de pirâmide financeira, trata-se de uma “isca”para recrutar novos associados, No sistema adotado pela Bbom, os interessados associavam-se mediante o pagamento de de um valor de adesão que variava dependendo do plano escolhido (bronze – R$ 600,00, prata – R$ 1.800,00 ou ouro – R$ 3.000,00), obrigando-se ainda a atrair novos associados e a pagar uma taxa mensal obrigatória (referente ao comodato do aparelho, que não era entregue) no valor de R$ 80,00 pelo prazo de 36 meses. O mecanismo de bonificação aos associados era calculado sobre as adesões de novos participantes. Quanto mais gente era trazida para a rede, maior era a premiação prometida.
Agência Brasil
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